Capítulo 28 – O Processamento de Verduras e Legumes
O próximo espaço que o senhor Ernesto mostrou a Salimo foi uma área fresca, onde jovens trabalhavam em mesas de aço inoxidável. Ali, as cestas estavam cheias de tomate, couve, cenoura, cebola, alface e pimentos. Outros baldes guardavam batata-doce, mandioca e abóbora. O ambiente era limpo, organizado e cheio de energia.
— “Aqui processamos verduras e legumes”, explicou o mentor do PROSPERAR. “O que vês no mercado quase sempre estraga por falta de conservação. Mas quando lavamos, cortamos e embalamos em porções prontas, o valor multiplica-se. Famílias querem praticidade, restaurantes precisam de rapidez, e supermercados exigem qualidade.”
Salimo ficou atento. Viu como jovens cortavam cenouras em tiras finas, empacotavam couves já lavadas, e preparavam pacotes de sopa pronta, com legumes variados. Percebeu que aquilo não era luxo, era necessidade: poupar tempo, reduzir desperdício e oferecer comida saudável de forma acessível.
O mentor acrescentou: — “Qualquer jovem pode começar em pequena escala: uma mesa limpa, uma faca, sacos plásticos e disciplina. Se organizar bem, pode fornecer ao bairro, às cantinas das escolas ou a pequenos restaurantes. É transformar o simples em renda.”
Salimo compreendeu que até as hortaliças comuns escondiam oportunidades de negócio. Não se tratava apenas de vender comida, mas de oferecer soluções.
Tu Podes: O que hoje parece apenas uma couve pode amanhã ser a raiz de um negócio sustentável.