O Torneio Cascais 2024, idealizado para celebrar o futebol entre países lusófonos, manchou sua estreia com um lamentável episódio: a antecipação do jogo entre Moçambique e Brasil, a pedido da UFFLP. Essa decisão, tomada sem aviso prévio e em detrimento da equipe moçambicana, levanta sérias preocupações sobre a organização do evento e seus impactos no esporte.
Hoje chegam quatro jogadores nossos que em princípio eram titulares. Anteciparam o nosso jogo para 16:00 horas, quando a hora anterior (18:00 horas) dava para eles jogarem, mas enfim, é o que temos”, Expressou sua frustração o técnico moçambicano.
A indignação do técnico moçambicano, Luís Guerreiro, é compreensível. A antecipação do jogo em uma hora gerou diversos transtornos para a equipe, como a indisponibilidade de quatro jogadores titulares que só chegariam no dia da partida. Essa falta de planejamento prejudicou a preparação, o entrosamento e as chances de sucesso da seleção.
Além do prejuízo técnico, a atitude da UFFLP demonstra desrespeito com Moçambique e falta de profissionalismo na organização do torneio. A mudança de horário sem comunicação prévia cria um ambiente de desconfiança e desigualdade entre as participantes, privilegiando o Brasil, que já estava completo e concentrado.
Tal situação coloca em risco a harmonia entre as federações e o clima da competição. A falta de transparência e diálogo por parte da UFFLP gera um precedente negativo para futuras competições organizadas pela entidade.











































