Capítulo 46 – O Quintal da Engorda
No quintal amplo de Beto, debaixo da sombra de mangueiras, ergueram-se capoeiras abertas para receber os pintos vindos da incubadora. Era ali que a última etapa da produção ganharia corpo: a engorda.
Beto organizou o espaço em lotes: de um lado os pintos recém-chegados, de outro as aves em crescimento. Usava bebedouros simples feitos de garrafões cortados e comedouros improvisados em latas, sempre limpos para evitar doenças.
A alimentação era o segredo. Seguindo as orientações do PROSPERAR, Fito trazia ração de crescimento, misturada com milho partido e farelo. Aos poucos, Beto foi aprendendo a calcular o custo por ave: quanto comia, quanto crescia, quanto tempo demorava até atingir o peso de mercado (1,5 kg em média).
A cada semana, pesava algumas aves para acompanhar o ganho. Sentia orgulho ao ver os pintos frágeis de dias atrás transformarem-se em galinhas robustas, prontas para venda.
— “É trabalho diário, mas vale a pena. Aqui está o nosso lucro a ganhar penas”, dizia ele aos amigos.
O quintal, antes apenas terra batida, agora fervilhava de vida. Beto entendia que não estava apenas a engordar galinhas, mas a engordar oportunidades.
Lição prática para o jovem leitor: engorda exige organização — espaço limpo, alimentação balanceada e controlo do tempo até ao peso de mercado.
Tu Podes: Um quintal simples pode transformar-se numa fábrica de rendimento.