Aniano Tamele: Desvendando os Desafios e Desdobramentos na Indústria Musical Moçambicana

No cenário musical moçambicano, o lendário músico Aniano Tamele revela, em uma recente entrevista os desafios inerentes a viver exclusivamente de música em Moçambique nos dias atuais. Sua perspectiva ilumina não apenas as complexidades enfrentadas pelos músicos, mas também aponta para a necessidade premente de uma reorganização e profissionalização de toda a cadeia de profissionais envolvida na indústria musical do país.

Tamele destaca um aspecto fundamental: o músico moçambicano é, em muitos casos, o empresário de si próprio. Ele não apenas cria música, mas também assume o papel de advogado ao negociar contratos e discutir cachês. O músico torna-se uma entidade multifuncional, responsável por todas as facetas de sua carreira. Esse cenário, embora demonstre a resiliência e versatilidade dos artistas locais, também evidencia a falta de estrutura e suporte profissional na indústria.

A ausência de empresários dedicados à música é ressaltada por Tamele como uma lacuna significativa. Enquanto em muitas indústrias musicais ao redor do mundo, artistas contam com a expertise de profissionais para gerenciar suas carreiras, em Moçambique, a realidade é diferente. A falta de uma figura central, um empresário que possa lidar com contratos, negociações de cachês e oportunidades de colaboração, contribui para a dispersão e desorganização no setor.

Aniano Tamele destaca a importância de ter um empresário dedicado, alguém que não apenas aprecie a carreira do músico, mas que também esteja disposto a investir e financiar projetos. A presença de um empresário proporcionaria uma estrutura mais sólida, permitindo que o músico se concentre na criação artística, sabendo que a gestão de negócios está em mãos profissionais.

O músico sugere que a profissionalização da indústria não apenas beneficiaria os artistas, mas também facilitaria o acesso do público aos trabalhos desses talentosos profissionais. Ter um empresário como ponto de contato central facilitaria as negociações e a colaboração com outros setores da indústria, promovendo uma cena musical moçambicana mais coesa e internacionalmente reconhecida.

O testemunho de Aniano Tamele destaca não apenas os desafios enfrentados pelos músicos moçambicanos, mas também serve como um apelo para uma transformação positiva. Ao reconhecer as lacunas existentes, abre-se espaço para iniciativas que visem profissionalizar e estruturar a indústria musical, proporcionando uma base sólida para os artistas crescerem e prosperarem em um ambiente mais organizado e sustentável.

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