Mesmo com um desempenho impressionante nas plataformas digitais, o nome de Twenty Fingers não tem estado apenas nas conversas por conta da sua música. O cantor moçambicano, autor de sucessos virais, está no centro de uma discussão sobre o valor justo a ser cobrado por um artista em ascensão meteórica.
A canção “Rivais”, considerada o cartão de visita da sua carreira, atingiu recentemente a marca de mais de 12 milhões de visualizações no YouTube em apenas 9 meses — um feito raro entre artistas nacionais e motivo de celebração para muitos fãs.
Sucessos em cadeia
Além de “Rivais”, outros dois videoclipes lançados há apenas duas semanas, “Fala na minha cara” e “Engarrafado Feliz”, já ultrapassaram os 2 milhões de visualizações cada. Os números reforçam a forte presença digital de Twenty Fingers e consolidam o seu nome como um dos mais influentes da música moçambicana contemporânea.
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Outras músicas do artista também seguem em alta, com números expressivos que somam milhões de visualizações na plataforma.
Reconhecimento do público, desafios nos bastidores
Apesar da clara popularidade, Twenty Fingers ainda enfrenta desafios na hora de cobrar pelo seu trabalho. Recentemente, o cantor foi envolvido numa polémica depois que um promotor afirmou que ele teria exigido 300 mil meticais para uma actuação, valor considerado alto demais por parte da organização.
Mesmo sem confirmação oficial de que esse seja o valor fixo por espectáculo, o episódio levantou questões sobre quanto deve ganhar um artista que movimenta milhões de pessoas com seu conteúdo.
Reflexão: Sucesso digital = cachê elevado?
O debate continua: Deve o sucesso nas plataformas digitais determinar o valor de cachê de um artista?
Twenty Fingers tem números que o colocam entre os mais vistos do país, mas ainda precisa lidar com negociações que nem sempre refletem esse sucesso.
