O jogador moçambicano Ricardo Ferreira, conhecido por sua atuação no cenário internacional do futsal, fez uma declaração contundente após a falha da seleção nacional na qualificação para o Campeonato Africano de Futsal. Em uma carta aberta direcionada ao futsal moçambicano, Ferreira expressou sua frustração e desapontamento com a maneira como a situação foi tratada.
Na mensagem, Ferreira começa destacando o orgulho e a felicidade que sente ao ser convocado para representar seu país, ressaltando a responsabilidade e a alegria que essa oportunidade traz. No entanto, ele logo passa a abordar as circunstâncias que o levaram a não participar dos jogos de qualificação recentes, apontando para uma falta de comunicação e transparência por parte da Federação Moçambicana de Futebol (FMF).
O jogador revela que, apesar de ter sido convocado, não participou dos jogos por motivos que não foram devidamente esclarecidos para ele. Ele expressa sua consternação ao descobrir, por meio de colegas de equipe, que ele e outro jogador foram excluídos da convocação devido a “motivos profissionais”. Essa falta de explicação clara e a comunicação tardia deixaram Ferreira perplexo e indignado.
Ao longo da carta, Ferreira questiona a falta de profissionalismo e organização da FMF, apontando para uma série de incidentes anteriores que evidenciam a falta de respeito e consideração com os atletas. Ele destaca a importância de fornecer condições adequadas para os jogadores representarem seu país e expressa sua frustração com a falta de suporte e preparação para os jogos de qualificação.
Ferreira encerra sua mensagem ressaltando seu compromisso e disposição para representar Moçambique, mas enfatiza a necessidade de uma mudança significativa na abordagem do futsal moçambicano. Sua carta aberta serve como um apelo para uma maior transparência, respeito e profissionalismo dentro da federação, visando melhorar as condições para os atletas e garantir o sucesso do esporte no país.
A mensagem de Ricardo Ferreira destaca não apenas os desafios enfrentados pelos atletas de elite, mas também a importância de uma estrutura organizacional sólida e de apoio para o desenvolvimento do esporte em Moçambique.