Após as recentes declarações do Dj Faya no programa Batidas, surgem discussões sobre o papel dessas plataformas na promoção de conteúdos que não agregam valor à cultura local.
Alguns artistas e jovens têm expressado preocupações sobre a falta de autenticidade e o predomínio de temas superficiais na televisão e nas redes sociais. Eles observam que a busca por audiência muitas vezes leva os produtores de conteúdo a priorizarem assuntos sensacionalistas em detrimento de questões culturais mais profundas e relevantes.
Um exemplo citado é o caso dos músicos, onde a presença nas redes sociais é frequentemente vista como um fator determinante para o sucesso. Isso levanta questões sobre o equilíbrio entre a promoção individual dos artistas e a preservação da identidade cultural moçambicana.
Embora haja críticas em relação à abordagem atual da mídia e das redes sociais, é importante reconhecer também os esforços de indivíduos como Bang, que dedicaram tempo e recursos para promover a cultura moçambicana. Seu legado destaca a importância de valorizar e preservar as tradições locais, mesmo em um ambiente dominado por tendências globais.
No entanto, é necessário um debate mais amplo e uma colaboração entre os diversos setores da sociedade para encontrar soluções que promovam uma mídia mais inclusiva e culturalmente enriquecedora. É crucial garantir que as plataformas de comunicação não apenas busquem audiência, mas também promovam uma narrativa autêntica e diversificada que reflita verdadeiramente a riqueza da cultura moçambicana.