A tradição musical moçambicana sobe ao palco esta sexta-feira, 13 de junho, às 20h30, no M-Bassline, com um espetáculo especial e gratuito da lendária Orquestra Djambo — também conhecida como Conjunto Djambo. Um grupo que carrega consigo mais de 60 anos de história e dedicação à marrabenta e outros ritmos nacionais.
Formado nos anos 1950, o Conjunto Djambo é reconhecido por muitos como um verdadeiro património vivo da música moçambicana, não apenas pela sua longevidade, mas pela coerência com que se mantém fiel à tradição. E esse reconhecimento é, para os membros da banda, uma fonte constante de orgulho e motivação.
“O que nos orgulha é, vezes sem conta, vermos um reconhecimento de muitas pessoas que conhecem a nossa trajetória e feitos, enaltecendo e encorajando-nos a prosseguir e manter viva a chama da música tradicional moçambicana”, referem.
Apesar das adversidades enfrentadas ao longo do tempo — incluindo a escassez de instrumentos e o desinteresse de possíveis apoiantes — a Orquestra Djambo recusou-se a desistir.
“Já houve momentos difíceis, que quase nos impeliram à desistência, mas face ao nosso legado, decidimos continuar. Hoje temos um equipamento de trabalho bastante satisfatório.”
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Num tempo em que tanto a música quanto o público se transformaram, a banda mantém a sua essência tradicional e conta com um público fiel que os acompanha e os incentiva.
“A modernização e digitalização são de ter em conta, mas não são aplicáveis nos pressupostos que nos propomos levar a cabo. O nosso objetivo é interpretar a marrabenta e outros ritmos moçambicanos da forma mais tradicional possível.”
Entre os desejos ainda por concretizar, está o de ter gravado mais músicas para enriquecer o acervo cultural e perpetuar o nome da Orquestra para as gerações futuras. Ainda assim, o grupo não desiste.
“É muito difícil fazer música neste país, mas o amor, o querer, a obstinação e a música que corre nas nossas veias fazem-nos olhar para essas dificuldades como algo ultrapassável.”
Com a promessa de mais uma noite de emoção e identidade cultural, o espetáculo no M-Bassline será mais do que um concerto — será uma celebração da resistência, da tradição e da paixão de um grupo que continua a marcar o compasso da música moçambicana.