O prestigiado artista angolano, Matias Damásio, recentemente esteve na capital moçambicana para uma marcante performance nos dias 24 e 25 do corrente mês. O evento, que contou com a participação de diversos talentos locais, incluindo nomes como Laylizzy, não só encantou o público, mas também trouxe à tona uma discussão acalorada nas redes sociais sobre o cachê auferido pelo renomado cantor.
As informações sobre o cachê de Matias Damásio, no montante de 2.520.000 meticais, rapidamente se espalharam pelas plataformas digitais, deixando os internautas surpresos e, em alguns casos, descontentes. O valor em questão é considerado significativo, levando a questionamentos sobre se há, a nível nacional, algum artista capaz de alcançar cifras semelhantes em apenas dois dias de apresentação.
A reação nas redes sociais foi diversificada, com alguns fãs expressando sua surpresa diante da quantia vultuosa. No entanto, o descontentamento também se fez presente, com críticas direcionadas tanto ao valor em si quanto àqueles que adquirem os ingressos para os eventos. Alguns internautas apontam o dedo para o público, afirmando que são eles os “culpados” por esse alto cachê, enquanto outros defendem uma maior valorização dos artistas nacionais.
As críticas mais incisivas surgem daqueles que acreditam que a falta de reconhecimento e valorização dos artistas locais por parte do público contribui para a disparidade de ganhos entre artistas estrangeiros e nacionais. Uma voz discordante afirma: “Se não nos valorizam como fãs, não valorizamos como artistas. Vocês são adultos. 💙💙💙💙”
A controvérsia em torno do cachê de Matias Damásio destaca não apenas as disparidades econômicas na indústria musical, mas também levanta questões sobre a responsabilidade compartilhada entre artistas, público e promotores de eventos na construção de uma cena artística mais equitativa e sustentável.











































