Recentemente, a cantora moçambicana Lukie manifestou seu descontentamento, usando as redes para denunciar o que considera uma afronta aos direitos básicos do povo. Através de uma publicação que rapidamente atraiu a atenção de internautas, Lukie desabafou:
“Vocês estão a atiçar ainda mais o povo. Tirem-nos os celulares de vez, tirem-nos a voz, tirem-nos o nosso país. Povo no poder.”
A mensagem traz uma crítica direta ao cerceamento do acesso à internet, destacando o impacto dessas ações na liberdade de expressão e na comunicação, em um contexto onde a internet se torna cada vez mais essencial.
A Revolta dos Internautas
A resposta à publicação de Lukie foi quase imediata. Jovens e outros usuários das redes sociais ecoaram o seu ponto de vista, expressando insatisfação com o que descrevem como uma tentativa de controlar a voz do povo. Entre os comentários, um deles resume bem o sentimento coletivo:
“Continuam a vender internet, mas não nos permitem usá-la,” escreveu um jovem.
Impactos Sociais e Econômicos
Além de limitar a comunicação, os cortes de internet têm um impacto econômico negativo, especialmente em uma era digital onde muitos negócios dependem da conectividade. Os empreendedores, comerciantes e estudantes que dependem da internet para suas atividades diárias também são afetados. Dessa forma, as medidas de restrição de acesso à internet são vistas como um obstáculo ao desenvolvimento do país, o que aumenta o sentimento de insatisfação.
O Clamor pelo “Povo no Poder”
Ao final de sua publicação, Lukie usou a expressão “Povo no poder,” um chamado à união e à resistência pacífica por um Moçambique mais justo e acessível para todos. A frase simboliza o desejo de que os cidadãos, em especial a juventude, possam influenciar decisões que afetam diretamente suas vidas.