No dia 31 de julho, celebra-se o Dia da Mulher Africana, uma data simbólica que assinala a realização da primeira conferência de mulheres africanas em Dar-es-Salaam, Tanzânia, em 1962. É neste contexto histórico que a cantora moçambicana Liloca decidiu trazer à tona uma reflexão inquietante sobre o verdadeiro progresso feminino no continente.
“Todos os anos falamos de progresso. Mas a verdade é que, em média, as mulheres ainda recebem menos de dois terços dos direitos económicos dos homens. E quando se trata de cargos de liderança… quase nem aparecemos”, afirmou Liloca numa publicação feita nas suas redes sociais.
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Com base nesta realidade, a artista levanta uma questão crucial:
“Estamos mesmo a avançar… ou só a ocupar os lugares deles?”
A reflexão culmina num encontro online agendado para o próprio Dia da Mulher Africana, 31 de julho, às 19h10, onde Liloca convida o público para uma conversa íntima e directa. Longe de ser apenas uma palestra, a proposta é abrir espaço para dialogar sobre o que trava as mulheres, o que as fortalece, e como podem ocupar os seus espaços com poder e consciência.
Quem desejar acompanhar a sessão pode juntar-se ao canal de WhatsApp da artista — o link está disponível na bio da página @AEFEMMOZ, parceira na realização do evento.
Mais do que uma homenagem à mulher africana, esta iniciativa posiciona-se como um chamado à acção, incentivando a autoanálise, a valorização e o empoderamento feminino com base na história, na verdade e na consciência colectiva.