Após o empate com Eswatini, no Estádio Nacional do Zimpeto, o técnico da seleção moçambicana, Chiquinho Conde, não escondeu sua frustração com o resultado. Embora a partida tenha terminado em 1 a 1, o treinador destacou que, apesar de não terem perdido, o empate teve um sabor de derrota, principalmente porque o objetivo era conquistar os três pontos.
“É muito difícil ganhar aqui”, afirmou Conde, ao reconhecer as dificuldades que Moçambique enfrentou no confronto. O treinador enfatizou que Eswatini não é mais a equipa que muitos subestimam. “Sabíamos de antemão que o Eswatini cresceu. Já havia alertado todos sobre isso”, afirmou, elogiando a evolução da seleção adversária.
O técnico também destacou as mudanças que teve que fazer na estratégia da equipa devido à ausência de jogadores-chave, como Ernan, Guima e Mexer Sitoe. Essas ausências forçaram Moçambique a alterar sua matriz de jogo, comprometendo o rendimento que vinha sendo apresentado em jogos anteriores. “Tivemos que nos adaptar à falta desses jogadores, o que impactou nosso desempenho”, acrescentou Conde.
A pressão no Estádio Nacional do Zimpeto, palco conhecido por ser desafiador, também foi mencionada por Chiquinho Conde como um fator a ser considerado. O técnico reconheceu a importância do próximo jogo, em que Moçambique enfrentará Eswatini novamente, desta vez fora de casa, numa partida que descreveu como “de tudo ou nada” para ambas as seleções. Com o empate conquistado no Zimpeto, Eswatini agora entrará com toda a força em casa para tentar somar três pontos e seguir firme na competição.
Com esse cenário, Moçambique precisa de uma vitória para recuperar o controle e seguir em frente nas eliminatórias. Chiquinho Conde concluiu sua análise ressaltando a necessidade de o time se reorganizar e preparar-se mentalmente para o desafio decisivo que está por vir.