A busca pela qualificação para o Moçambola 2024 tem sido uma jornada repleta de desafios e controvérsias para o Estrela Vermelha, que se vê no centro de uma polêmica envolvendo o campo do Ferroviário de Gaza. A equipe está prestes a enfrentar um desafio inédito na terceira jornada, jogando em um campo que, no início da competição, não havia sido aprovado para receber partidas de tal magnitude.
No início do torneio, o Ferroviário de Gaza não possuía as condições necessárias para sediar jogos, uma situação que foi respeitada durante a primeira e segunda jornada. No entanto, no entanto a Federação Moçambicana de Futebol determinou que o jogo da terceira jornada deveria ser realizado neste campo, apesar de não ter atendido às exigências iniciais.
Essa reviravolta levanta questionamentos sobre a imparcialidade na organização do campeonato. Alguns observadores sugerem que o Estrela Vermelha está sendo desfavorecido pela decisão da Federação. A equipe acumulou três pontos até o momento, com uma vitória e uma derrota, mas agora enfrenta a incerteza de jogar em um campo que não estava inicialmente apto para receber partidas desse porte.
A direção do Estrela Vermelha propõe uma solução que garantiria a igualdade de condições para todas as equipes: usar o campo do Ferroviário de Gaza na segunda volta do torneio, após as devidas melhorias e adaptações serem feitas. No entanto, a decisão da Federação Moçambicana de Futebol mantém o jogo no calendário original.
O caso levanta uma discussão importante sobre a integridade do torneio e a responsabilidade das autoridades esportivas em garantir que as condições mínimas sejam atendidas. A polêmica está gerando contestações por parte dos torcedores do Estrela Vermelha, que veem a decisão como injusta e que deixa uma mancha negativa nesta etapa de qualificação para o Moçambola 2024.