A seleção nacional de Moçambique está empenhada em superar desafios e demonstrar confiança enquanto se prepara para o Campeonato Africano das Nações (CAN) na Costa do Marfim. Em entrevista à Federação Moçambicana de Futebol durante a segunda fase de preparação na vizinha África do Sul, jogadores e o treinador Chiquinho Conde compartilharam suas perspectivas e avaliações positivas.
Renildo, que retorna aos relvados após 10 meses de lesão, expressou confiança e prontidão para contribuir com a seleção nacional no CAN. Em um contexto desafiador, ele enfatizou a importância da união da equipe: “Temos que sempre estar em conjunto, é o que sempre tentamos transmitir, nós os mais velhos, aos mais novos.”
A perspectiva do jogador Alfonso Amade, que atua no futebol alemão, reforça a positividade, destacando o talento e a qualidade dos colegas da seleção. Apesar de reconhecer a dificuldade do grupo enfrentado, Amade acredita na capacidade da seleção de competir de igual para igual.
O treinador Chiquinho Conde iniciou sua intervenção lamentando os desafios no rumo do estágio que não ocorreu conforme planejado. No entanto, ele enfatizou a necessidade de resiliência: “Temos que ser resilientes e pensar fundamentalmente naquilo que podemos controlar.”
O selecionador nacional enfrenta algumas ausências significativas, com Geny Catamo, promissor jovem jogador, sendo impedido de participar do primeiro jogo devido à acumulação de cartões amarelos na fase de qualificação ao CAN. A equipe espera contar com a completação dos 23 convocados com a chegada de Edmilson Dove, Bruno Langa, Witiness e Ratifo.
Apesar dos obstáculos, a seleção nacional de Moçambique mantém uma visão otimista e está determinada a fazer história no CAN na Costa do Marfim. O espírito de união, a confiança dos jogadores e a liderança de Chiquinho Conde moldam uma narrativa de superação e ambição enquanto o país aguarda ansiosamente o início do torneio continental.