O músico moçambicano Denny OG levantou recentemente um importante debate nas redes sociais, ao expressar a sua insatisfação quanto à utilização frequente de músicas de outros artistas — sobretudo da velha guarda — em espetáculos ao vivo, sem qualquer forma de compensação financeira para os seus autores ou herdeiros.
Na sua publicação, Denny OG mostrou-se incomodado ao ver artistas interpretarem até 30 músicas alheias num único espetáculo, sem considerar os direitos autorais. Entre os nomes referidos, destacam-se Mingas, José Barata e o grupo Ghorwane, artistas que marcaram gerações e cujas obras continuam a ser amplamente reproduzidas, mas raramente remuneradas.
O artista foi mais longe, citando ícones falecidos como Dillon Ndjindji e Fany Mpfumo, e questionando por que razão as famílias destes nomes históricos da música nacional não recebem valores mensais simbólicos — como 5 mil meticais — pela utilização contínua das suas obras. Segundo ele, um simples pagamento de 100 meticais por música executada ao vivo já representaria um passo importante rumo à justiça artística.
“Será que não dói na cabeça dos que estão a usurpar os direitos dos donos das músicas sem pagar nada?”, escreveu Denny OG, encerrando a sua mensagem com uma provocação ética que rapidamente dividiu opiniões e incentivou o debate entre colegas de profissão, produtores e o público em geral.
O tema reacende discussões sobre a urgência da regulamentação e da valorização da propriedade intelectual em Moçambique, num setor onde o talento de ontem continua a alimentar o palco de hoje — muitas vezes sem reconhecimento financeiro correspondente.
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