Faltando seis meses para o término do contrato com a Federação Moçambicana de Futebol (FMF), Chiquinho Conde, atual treinador dos “Mambas”, expressou que sua permanência na seleção nacional está nas mãos da própria federação. Em uma entrevista, o treinador afirmou estar comprometido com uma “missão patriótica” e demonstrou abertura para estender seu período à frente da equipa técnica nacional.
“Estou aqui numa missão patriótica, não sou dono deste lugar, estar nessa cadeira é minha cadeira de sonhos, obviamente, mas eu sei que estou a prazo e sabendo disso eu sou resiliente, e a resiliência para mim é nós nos adaptarmos ao mundo e não o mundo adaptar para nós”, afirmou Chiquinho Conde. Ele assumiu o comando dos “Mambas” em outubro de 2021, sucedendo a Horácio Gonçalves.
A declaração do treinador sugere um alinhamento com os objetivos patrióticos, colocando o interesse nacional à frente de considerações pessoais. Sua abertura para continuar liderando a equipa técnica nacional ressalta um comprometimento não apenas com os resultados desportivos, mas também com o desenvolvimento a longo prazo do futebol em Moçambique.
Chiquinho Conde mencionou a consciência de que sua posição é temporária, destacando a resiliência como uma qualidade essencial em meio a incertezas contratuais. Essa postura resiliente, adaptando-se às circunstâncias, reflete não apenas a atitude do treinador, mas também a dinâmica desafiadora do mundo do futebol.
À medida que Moçambique busca consolidar e fortalecer seu desempenho no cenário internacional, a continuidade de Chiquinho Conde nos “Mambas” se apresenta como uma possível continuidade do progresso recente. O treinador, com sua experiência e compromisso, pode desempenhar um papel fundamental na construção de uma base sólida para o futuro do futebol moçambicano. Resta agora à Federação Moçambicana de Futebol tomar decisões que estejam alinhadas com os interesses e aspirações do desporto no país.