Na manhã de hoje, a cidade de Maputo foi palco de um incidente chocante que provocou comoção nas redes sociais. Uma jovem foi atropelada por um carro blindado da polícia na Avenida Eduardo Mondlane, um episódio que gerou ondas de indignação e protestos entre cidadãos e personalidades públicas.
Artistas moçambicanos usaram suas plataformas digitais para expressar repúdio, tristeza e frustração diante do ocorrido. Humberto Luís, um dos músicos mais respeitados do país, lamentou profundamente o caso:
“Não, não e não, o que é isto, meu Deus? Porquê e para quê? Total repúdio. É uma vida humana! Dá nojo ver irmão matando irmão.”
O rapper Case Buyakah, conhecido por suas letras de protesto, demonstrou sua dor e indignação em poucas palavras:
“Não 💔😞🇲🇿”
Jay Arghh, também rapper, comentou o impacto emocional do vídeo que circula nas redes:
“Sinto arrepios só de ver este vídeo. Que os agentes sejam responsabilizados por este ato macabro. Isto é extremamente triste, ninguém merece quase perder a vida desta forma.”
A cantora Percella também manifestou repúdio:
“Isso é horrível de se ver. Não sei como alguém consegue ser tão desumano até este nível. Não havia necessidade para tamanha barbaridade 💔.”
Cleyton da Drena foi ainda mais contundente em suas palavras:
“Essa polícia é uma merda. Tenho vergonha de ser moçambicano 🇲🇿 Fod#s pah!”
O cantor gospel Denny Timane, abalado pela situação, fez um desabafo que reflete o sentimento de muitos:
“Deus, eu já não suporto mais 😭😭😭 Vocês terão que matar a todos nós. Parabéns a todos vocês que defendem este regime 🙌.”
A tragédia ocorre em um momento de crescente tensão social na capital, marcada por manifestações contra o alto custo de vida e o descontentamento com a gestão pública. A violência policial tem sido uma queixa recorrente, e episódios como este apenas agravam a desconfiança entre a população e as forças de segurança.
O uso das redes sociais por artistas e influenciadores desempenha um papel crucial em dar visibilidade a esses casos, fomentando debates e pressionando as autoridades por respostas e medidas de responsabilização. Este incidente é mais um reflexo da necessidade urgente de reformas que garantam maior respeito à vida humana e aos direitos dos cidadãos em Moçambique.
