O Desportivo de Nacala atravessa um momento complicado, enfrentando sérias dificuldades financeiras para se deslocar a Tete, onde disputará o jogo da segunda mão dos quartos de final da Taça de Moçambique contra a União Desportiva do Songo. Na primeira mão, realizada em Nacala, a equipa venceu por 2-1, garantindo uma pequena vantagem, mas agora está a enfrentar obstáculos que colocam em risco a presença de todos os seus jogadores no confronto decisivo.
Treze jogadores, incluindo Elias Macamo, que esteve recentemente ao serviço dos “Mambas”, e a equipa técnica ficaram retidos em Maputo devido ao período eleitoral, após o jogo da 19ª jornada contra a Associação Desportiva de Vilankulo, realizado na Maxixe. Os restantes jogadores permanecem em Nacala, mas sem garantias de que poderão viajar até ao Songo para o embate, já que o clube não dispõe de recursos financeiros suficientes para custear a viagem de toda a equipa.
Apesar das adversidades, os 12 jogadores que estão em Maputo treinaram no campo do Costa do Sol, na expectativa de poder participar no jogo. No entanto, a falta de condições financeiras adequadas compromete os planos da equipa de apresentar o plantel completo para a segunda mão dos quartos de final.
Além disso, o Desportivo de Nacala enfrenta dificuldades internas, com relatos de que a direção do clube está em atraso no pagamento de cinco prémios de jogo, situação que tem gerado descontentamento entre os jogadores. O silêncio da direção sobre este tema tem agravado as tensões, especialmente em um momento crucial da temporada.
Este jogo determinará qual equipa seguirá para as semifinais da Taça de Moçambique, e o Desportivo de Nacala, que luta também pela permanência no Moçambola 2024, tenta superar estes desafios extra-campo para continuar a sua jornada na competição.