Armando Guebuza Lança Segunda Edição do Livro “Os Tambores Cantam” com o Objetivo de Inspirar Novas Gerações

O antigo e terceiro Presidente da República de Moçambique, Armando Guebuza, lançou hoje a segunda edição do seu livro “Os Tambores Cantam”. A cerimônia, realizada na Galeria-Porto de Maputo, contou com a presença de grandes figuras do país, incluindo o segundo presidente, Alberto Joaquim Chissano.

A obra, originalmente lançada há 18 anos, em 2006, foi escrita durante a Luta de Libertação Nacional e contém cerca de 30 poemas. Guebuza declarou que o objetivo desta nova edição é inspirar as novas gerações na construção de uma pátria melhor, valorizando o sacrifício que levou à independência de Moçambique do jugo colonial.

Segundo Guebuza, as histórias contadas na obra têm como objetivo inspirar os jovens, compartilhando o espírito de sacrifício e luta que os seus antecessores manifestaram. “Queremos, nesta nova edição, que as novas gerações encarnem no espírito de sacrifício e luta que os seus pais e avôs manifestaram para termos esta pátria com as conquistas alcançadas, de que nós devemos todos orgulhar-nos. Pretendemos que continuem a sonhar,” afirmou Guebuza.

Ele destacou que a literatura desempenha um papel fundamental na preservação dos valores morais e sociais de uma sociedade. “A literatura sempre nos lembra quem nós éramos e a beleza das nossas coisas, da nossa terra e da nossa maneira de viver, e de como estas coisas devem ser valorizadas, preservadas e, se necessário, lutar por elas.”

Guebuza também criticou a percepção negativa que alguns têm dos africanos, afirmando que as qualidades humanas dos moçambicanos são frequentemente mal interpretadas como corrupção. “A tarefa de algumas pessoas é convencer aos africanos que a sua comunidade, a sua família e os seus parentes representam perigo. Então, dizem que a causa da corrupção em África é a ligação que eles têm entre si. As qualidades mais humanas que nós temos viraram corrupção, mas só para eles. Deixemos que eles continuem a pensar que é corrupção, nós acreditamos que é um valor a preservar e continuar a defender.”

Apesar de lançar uma obra escrita, Guebuza destacou a importância da oralidade na transmissão de valores, especialmente durante a Luta de Libertação Nacional. “Tanto na luta clandestina como na luta directa, a cultura foi uma das frentes de combate. Difundiam-se os objectivos da nossa luta e mobilizava-se o apoio interno dos moçambicanos e estrangeiros para a libertação de todos e a erradicação do colonialismo. O acto de ser poeta deixou de estar num grupo pequeno de fazedores de verso para ser uma arte popular.”

A nova edição de “Os Tambores Cantam” foi dedicada a Joaquim Alberto Chissano, a quem Guebuza considera seu irmão mais velho. O lançamento desta obra reafirma o compromisso de Guebuza em usar a literatura como ferramenta para inspirar e educar as futuras gerações de moçambicanos.

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