Natural de uma geração nascida após a independência, Atanásio representa o esforço de um país em afirmar-se também através dos seus profissionais da comunicação. Começou a dar os primeiros passos no Grupo SOICO, onde se destacou como apresentador do “Jornal da Noite” na STV — uma escola de jornalismo para muitos e palco exigente para poucos. Mas foi na Televisão de Moçambique que consolidou o seu nome, assumindo papéis de liderança, incluindo o cargo de Director Comercial e delegado provincial em Sofala.
Mais do que cargos e funções, Atanásio era reconhecido pela sua postura serena, pela escuta atenta e pela palavra precisa. Nunca precisou levantar o tom para ser ouvido. Nunca precisou exagerar para ser notado. Era um daqueles profissionais que, mesmo fora do ecrã, continuava a exercer influência, sendo referência para jovens jornalistas e um ponto de equilíbrio nas redações por onde passou.
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O vazio que Atanásio Marcos deixa não é apenas humano. É institucional. É ético. É cultural. Perde-se uma voz que dava sentido às notícias, um rosto que transmitia confiança e um profissional que, com silêncio e firmeza, ajudou a erguer os alicerces de uma comunicação mais responsável.
O jornalismo moçambicano não perde apenas um nome. Perde um pilar.
Paz à sua alma.